Eu disse vamos partir
«O espaço é seco vazio e banal vamos fugir
Andamos de lugar em lugar
Talvez a deixa fosse má
Afinal a marca ainda cá está
A conspirar
nalgum patamar
Não é o momento de te aconchegar
E não posso ver-te mal
Acho que chegou o tempo de abrir o sinal
Não sou suposto ver aonde vais
Nem saber com quem tu sais
Neste canto meu
Há um mundo que é só teu
Olha que os nossos pés
Mesmo que às vezes estejam de revés
São de proteger
Respondem à voz do coração
Com erva vento pedra e frio
Na montanha ou no rio
Merecem ternura
e atenção
Não é o momento de te aconchegar
E não posso ver-te mal
Acho que chegou o tempo de abrir o sinal
Não sou suposto ver aonde vais
Nem saber com quem tu sais
Neste canto meu
Tens um mundo que é só teu
Canto meu
Neste canto meu
Tens um mundo que é só teu »
JORGE PALMA... ( claro )
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
in the middle of the dark
Sabem aquela sensação de carregar no botão para acender a luz, a luz acender e de repente ... «pac»... há apenas um feixe luminoso que se acende só para nos mostrar que podia e de repente se extingue para sempre... ????
Acontece a qualquer um... hoje fiquei sem luz na casa de banho dessa maneira...Claro que num dia-semana-mês-ano «mau» é aquela cereja em cima do bolo... aquela coisa do « só me faltava esta!» como se fosse a pior tragédia do mundo...
Mas não é...
Afinal todos preferíamos passar esse dia-semana-mês-ano mau sem luz na casa de banho... seria apenas um mal menor. No entanto, naquele momento encaramos uma coisa tão banal e simples como ter que tocar uma lâmpada como mais um sinal de que o azar nos persegue para onde quer que vamos.
Fatalismo dos derrotados?
Não sei... mas tento contrariar isso...
Outra história:
No domingo fui ao Bingo de Viana do Castelo... o único do país em que já tive a experiência de ver que é possível ( dada a fraca afluência) tirar linha e bingo no mesmo cartão...
Tinha tido um desses dias-semanas-meses-anos maus... Redimida ao azar no jogo, em tom de bricadeira, referi à minha comparsa que « DESISTO... NÂO TENHO SORTE AO AMOR, NÃO TENHO SORTE AO JOGO... ENFIM...JÁ ESTOU HÁ 30 NÚMEROS SEM ACERTAR UM, E NOS OUTROS CARTÕES FOI IGUAL, JÀ PARA NÃO FALAR NO RESTO»
Não demoraram nem 3 minutos até me faltar apenas o 55... nem 5 minutos até eu gritar a plenos pulmões «BINGO»...
Foi um sinal dos deuses a dizer-me que ao amor não, mas que ao jogo podia ter sorte e nem tudo era mau?
Não.
Apenas foi um sinal para me dizer que derrotismos não nos levam a lado nenhum. E foi preciso uma coisa tão banal e trivial como ganhar um bingo de 2,88 euros ( SÓ MESMO NO BINGO DE VIANA-- nota: toda a comida e cerveja são deliciosas) para perceber que a sorte é mesmo o que acontece quando a preparação tem oportunidade...
«Cala a boca e toma lá um bingo de 2,88 euros...»
«Agora lembra-te de dar valor ao facto de também teres mais que sorte no amor... pelo simples facto de saberes que o sentes... e ainda por cima não o sentires por acaso...»
Entrego-me a ti alucinadamente, meu amor. Desde o primeiro dia, até aos dias solarengos da velhice que virão...
Ainda acredito. É real...
É meu.
É nosso.
Simplesmente É.
Acontece a qualquer um... hoje fiquei sem luz na casa de banho dessa maneira...Claro que num dia-semana-mês-ano «mau» é aquela cereja em cima do bolo... aquela coisa do « só me faltava esta!» como se fosse a pior tragédia do mundo...
Mas não é...
Afinal todos preferíamos passar esse dia-semana-mês-ano mau sem luz na casa de banho... seria apenas um mal menor. No entanto, naquele momento encaramos uma coisa tão banal e simples como ter que tocar uma lâmpada como mais um sinal de que o azar nos persegue para onde quer que vamos.
Fatalismo dos derrotados?
Não sei... mas tento contrariar isso...
Outra história:
No domingo fui ao Bingo de Viana do Castelo... o único do país em que já tive a experiência de ver que é possível ( dada a fraca afluência) tirar linha e bingo no mesmo cartão...
Tinha tido um desses dias-semanas-meses-anos maus... Redimida ao azar no jogo, em tom de bricadeira, referi à minha comparsa que « DESISTO... NÂO TENHO SORTE AO AMOR, NÃO TENHO SORTE AO JOGO... ENFIM...JÁ ESTOU HÁ 30 NÚMEROS SEM ACERTAR UM, E NOS OUTROS CARTÕES FOI IGUAL, JÀ PARA NÃO FALAR NO RESTO»
Não demoraram nem 3 minutos até me faltar apenas o 55... nem 5 minutos até eu gritar a plenos pulmões «BINGO»...
Foi um sinal dos deuses a dizer-me que ao amor não, mas que ao jogo podia ter sorte e nem tudo era mau?
Não.
Apenas foi um sinal para me dizer que derrotismos não nos levam a lado nenhum. E foi preciso uma coisa tão banal e trivial como ganhar um bingo de 2,88 euros ( SÓ MESMO NO BINGO DE VIANA-- nota: toda a comida e cerveja são deliciosas) para perceber que a sorte é mesmo o que acontece quando a preparação tem oportunidade...
«Cala a boca e toma lá um bingo de 2,88 euros...»
«Agora lembra-te de dar valor ao facto de também teres mais que sorte no amor... pelo simples facto de saberes que o sentes... e ainda por cima não o sentires por acaso...»
Entrego-me a ti alucinadamente, meu amor. Desde o primeiro dia, até aos dias solarengos da velhice que virão...
Ainda acredito. É real...
É meu.
É nosso.
Simplesmente É.
Subscrever:
Mensagens (Atom)