sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Morning never lingers

Hello....
Nunca pensei que pudesse simplesmente «somar e seguir» como disse «morning»... pelo menos com tão grandes espaços de tempo... mas como este blog só pode mesmo interessar a mim... acho isso muito curioso.
Gostava tanto de ter tempo para escrever sobre palácios, ruas e pessoas que fazem deste mundo cheio... não tenho... mas estão sempre comigo... porque sou feita das pequenas coisas... ninguém acha um blog legítimo se for escrito duas ou três vezes por ano. Eu acho.
Sou eu...
e eu não vou viver só dois ou três meses, ou enquanto não me passar determinada panca...
eu vou viver até que a voz me doa, até que não haja mais fado nem cozido à portuguesa... ou até que alguma doença ou safado me tire esta vontade, esta força, esta esperança de viver o tempo suficiente para... «isto ou aquilo»... o tempo suficiente para... eu fazer o mínimo que eu merecia, o mínimo que a minha raça espera que eu faça para que haja mais guerreiros como eu... mais com o meu espírito de sacrífício, de luta, de perseverança... de pertinência, de VALEU A PENA... de... «EU VOU TER O FINAL FELIZ QUE EU MEREÇO...»

Nunca quis contar contos de fadas.
Para quem precisa deles, aqui vai...



« (...)Há tanto tempo luto por um nada que não sei bem o quê... e há tanto tempo que não o encontro...
Fico feliz por me aproximar de um objectivo turvo que me diz que me aproximo mais de mim, mas não vos sei dizer o que é...
Só sei que se trata de me explorar mil e uma vezes por dia... e isso é esgotante...
Tenho tanto medo de não ME tornar...
Sabem essa sensação?
Sabem mesmo?


Eu quero ter quatro filhos. Quero ser narcisista e chamar ****** à primogénita. REvelação, hein?
Claro.
Gostava de poder chamar nomes como Afonso Henriques e Amália a outros dois...
Gostava de chamar Pedro a um deles, desde que me lembro ser gente... mas já tenho, neste momento dois... e digamos que o quarto vai ser surpresa...
Nada disso vai aconetecer, não é? Digamos que a minha fecundidade se vai esvoaçando à medida que pensei que ela ia acontecer «no matter what»
O que eu sei é que tenho quase aqueles anos que se têm quando se calhar já não se vai conseguir ter tantos filhos... pelo menos daqueles que podemos nomear sem lhes trair a identidade... e não fiz nada do que pensava que já ia ter feito, muito menos ser feliz. Tenho tanto para dizer e já não tenho moral para dizer nada... será que ainda tenho algum encanto?


Tenho...


Ía chamar-se Génesis... e quem o pronunciou foi um qualquer padrinho que nem imaginava que ainda podia existir hoje...
O Génesis destruiu a minha vida, à medida que eu destruí a dele... digamos que foi rápido.
Tão rápido como inesquecível. Era lindo e perfeito e a única coisa que sei é que gostava de carinho e odiava rojões.Odiava mesmo...
Mas era guloso e gostava de crescer... e era lindo.

Dói muito dizer que sim, dói menos dizer que não...


Era pleno, amoroso e desejado... falava comigo na alma e essa alma murchou e nunca mais voltou.


Nunca mais...



E é por isso que nunca vai haver Amálias nem Afonso Henriques nenhuns.



Só eu....


... a asfixiar-me.





Euzinha, eu;... me;... myself;... and I!!!!

...E uma creche inteira a gritar-me que Amália e Afonso Henriques não são bem nomes a sério... mas também vão saber que cozido à portuguesa é o seu prato favorito.






MUAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAAHAHAHAHHAAHHAHAHAH




I was wondering... have you ever seen the rain?????

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Acho que chegou o tempo de abrir o sinal

Eu disse vamos partir
«O espaço é seco vazio e banal vamos fugir
Andamos de lugar em lugar
Talvez a deixa fosse má
Afinal a marca ainda cá está
A conspirar
nalgum patamar

Não é o momento de te aconchegar
E não posso ver-te mal
Acho que chegou o tempo de abrir o sinal
Não sou suposto ver aonde vais
Nem saber com quem tu sais
Neste canto meu
Há um mundo que é só teu

Olha que os nossos pés
Mesmo que às vezes estejam de revés
São de proteger
Respondem à voz do coração
Com erva vento pedra e frio
Na montanha ou no rio
Merecem ternura
e atenção

Não é o momento de te aconchegar
E não posso ver-te mal
Acho que chegou o tempo de abrir o sinal
Não sou suposto ver aonde vais
Nem saber com quem tu sais
Neste canto meu
Tens um mundo que é só teu
Canto meu
Neste canto meu
Tens um mundo que é só teu
»





JORGE PALMA... ( claro )

in the middle of the dark

Sabem aquela sensação de carregar no botão para acender a luz, a luz acender e de repente ... «pac»... há apenas um feixe luminoso que se acende só para nos mostrar que podia e de repente se extingue para sempre... ????
Acontece a qualquer um... hoje fiquei sem luz na casa de banho dessa maneira...Claro que num dia-semana-mês-ano «mau» é aquela cereja em cima do bolo... aquela coisa do « só me faltava esta!» como se fosse a pior tragédia do mundo...
Mas não é...
Afinal todos preferíamos passar esse dia-semana-mês-ano mau sem luz na casa de banho... seria apenas um mal menor. No entanto, naquele momento encaramos uma coisa tão banal e simples como ter que tocar uma lâmpada como mais um sinal de que o azar nos persegue para onde quer que vamos.
Fatalismo dos derrotados?
Não sei... mas tento contrariar isso...

Outra história:

No domingo fui ao Bingo de Viana do Castelo... o único do país em que já tive a experiência de ver que é possível ( dada a fraca afluência) tirar linha e bingo no mesmo cartão...
Tinha tido um desses dias-semanas-meses-anos maus... Redimida ao azar no jogo, em tom de bricadeira, referi à minha comparsa que « DESISTO... NÂO TENHO SORTE AO AMOR, NÃO TENHO SORTE AO JOGO... ENFIM...JÁ ESTOU HÁ 30 NÚMEROS SEM ACERTAR UM, E NOS OUTROS CARTÕES FOI IGUAL, JÀ PARA NÃO FALAR NO RESTO»


Não demoraram nem 3 minutos até me faltar apenas o 55... nem 5 minutos até eu gritar a plenos pulmões «BINGO»...


Foi um sinal dos deuses a dizer-me que ao amor não, mas que ao jogo podia ter sorte e nem tudo era mau?


Não.

Apenas foi um sinal para me dizer que derrotismos não nos levam a lado nenhum. E foi preciso uma coisa tão banal e trivial como ganhar um bingo de 2,88 euros ( SÓ MESMO NO BINGO DE VIANA-- nota: toda a comida e cerveja são deliciosas) para perceber que a sorte é mesmo o que acontece quando a preparação tem oportunidade...

«Cala a boca e toma lá um bingo de 2,88 euros...»


«Agora lembra-te de dar valor ao facto de também teres mais que sorte no amor... pelo simples facto de saberes que o sentes... e ainda por cima não o sentires por acaso...»


Entrego-me a ti alucinadamente, meu amor. Desde o primeiro dia, até aos dias solarengos da velhice que virão...


Ainda acredito. É real...
É meu.
É nosso.
Simplesmente É.

domingo, 25 de abril de 2010

Hummmm... fiquei no «I don't have time to be broken».
Qual é o preço de sonhar?... o desespero, a solidão... o « mas afinal onde é que eu estou?» junto com o «mas afinal o que é que eu sou?»... quem és tu? não eras tu que me ias fazer-conseguir-ser um ser tão, mas tanto maior?


TAKE TWO

Havia eu, uma miuda. Era uma miuda que costumava acreditar que o sol pode ser mesmo um presnte que a aurora traz... especialmente para ti....

E era fantástica.
Era enérgica.
Sentia que podia mover montanhas só porque era possível.
E ainda por cima sabia sabia conseguir encontrar o como.


E sempre soube.
E nunca consegui.
Se acontecesse...

Tornava a ser a minha miuda.
E era fantástica e enérgica.
Sentia que podia mover montanhas só porque era possível.
E chorava porque às vezes estava exausta.


E também queria mimo.
Não era sempre porque nem sequer gosta disso.
Era só de vez em quando, quando o mundo ficavas Às escuras.

Era só quando eu me tornasse insuportável.

EU sei que ninguém me compreende.
Um dia não se vai tornar assim tão dificil.
Porque eu vou fazer sentido.
E vou saber.
E vou sentir-me bem...
e vou ficar bem e não hei-de lamentar
todos aqueles a quem foi tão difícil eu fazer-me entender.



Talvez.
Talvez.
O talvez não é uma fraqueza de não saber sim ou não...
O talvez é o talvez. Alternativa.
Para quê ultimatos....
para que solas para quem não tem sapatos?




See me soon, and even better.

terça-feira, 23 de março de 2010

PAZ

Podemos fazer PAZ???




acho que sim...


é....







>PAZ.....




LOLOLOLOLOLOLOLOLOLOLOLLOLOLOLLOLOLLOLOOL
FUCK....



COMO ISTO NÃO CHEGA....???



... TENHO O MUNDO AO CONTRÁRIO??????????
Se ao menos tu soubesses..
me tocasses, nem que fosse em segrdo...
habitávamos um mundo...
esse denegrido em que não se fixa um segredo...



eras tu.
era eu.
jÁ FOMOS.
És tu.
Fomos nós....
Já éramos, antes do já «fomos».



Oh, please GOD .... make me good... but not yet............................
E se fossem mensagens?
E se não fossem mensagens?


Meu amor, amo-te tanto...


e se ao menos tu soubesses, como o meu menino sabe....


era bom...
era bom.
era pudim.
era boca doce...







é bom.....



É............................................................................................
Born in 1976 when revolution's on the air
to a mother who doesn't care...
I wish I was a punk rocker girl with flowers in my hair...
Praia, sol, ... sei lá...
arruba, jamaica...
cheira-me a praia.
Não, não são heranças...
Só desejo de praia...
uh... I wanna take it...
We take it fast, and then,... we take it slow...


fell misable...
todos vocês falam desses sítios...
são todos ricos?
para ir a a Aruba, jamaica, Manila?
and so on???



I wish I was a Punrocker with flowers in my head...