Hello....
Nunca pensei que pudesse simplesmente «somar e seguir» como disse «morning»... pelo menos com tão grandes espaços de tempo... mas como este blog só pode mesmo interessar a mim... acho isso muito curioso.
Gostava tanto de ter tempo para escrever sobre palácios, ruas e pessoas que fazem deste mundo cheio... não tenho... mas estão sempre comigo... porque sou feita das pequenas coisas... ninguém acha um blog legítimo se for escrito duas ou três vezes por ano. Eu acho.
Sou eu...
e eu não vou viver só dois ou três meses, ou enquanto não me passar determinada panca...
eu vou viver até que a voz me doa, até que não haja mais fado nem cozido à portuguesa... ou até que alguma doença ou safado me tire esta vontade, esta força, esta esperança de viver o tempo suficiente para... «isto ou aquilo»... o tempo suficiente para... eu fazer o mínimo que eu merecia, o mínimo que a minha raça espera que eu faça para que haja mais guerreiros como eu... mais com o meu espírito de sacrífício, de luta, de perseverança... de pertinência, de VALEU A PENA... de... «EU VOU TER O FINAL FELIZ QUE EU MEREÇO...»
Nunca quis contar contos de fadas.
Para quem precisa deles, aqui vai...
« (...)Há tanto tempo luto por um nada que não sei bem o quê... e há tanto tempo que não o encontro...
Fico feliz por me aproximar de um objectivo turvo que me diz que me aproximo mais de mim, mas não vos sei dizer o que é...
Só sei que se trata de me explorar mil e uma vezes por dia... e isso é esgotante...
Tenho tanto medo de não ME tornar...
Sabem essa sensação?
Sabem mesmo?
Eu quero ter quatro filhos. Quero ser narcisista e chamar ****** à primogénita. REvelação, hein?
Claro.
Gostava de poder chamar nomes como Afonso Henriques e Amália a outros dois...
Gostava de chamar Pedro a um deles, desde que me lembro ser gente... mas já tenho, neste momento dois... e digamos que o quarto vai ser surpresa...
Nada disso vai aconetecer, não é? Digamos que a minha fecundidade se vai esvoaçando à medida que pensei que ela ia acontecer «no matter what»
O que eu sei é que tenho quase aqueles anos que se têm quando se calhar já não se vai conseguir ter tantos filhos... pelo menos daqueles que podemos nomear sem lhes trair a identidade... e não fiz nada do que pensava que já ia ter feito, muito menos ser feliz. Tenho tanto para dizer e já não tenho moral para dizer nada... será que ainda tenho algum encanto?
Tenho...
Ía chamar-se Génesis... e quem o pronunciou foi um qualquer padrinho que nem imaginava que ainda podia existir hoje...
O Génesis destruiu a minha vida, à medida que eu destruí a dele... digamos que foi rápido.
Tão rápido como inesquecível. Era lindo e perfeito e a única coisa que sei é que gostava de carinho e odiava rojões.Odiava mesmo...
Mas era guloso e gostava de crescer... e era lindo.
Dói muito dizer que sim, dói menos dizer que não...
Era pleno, amoroso e desejado... falava comigo na alma e essa alma murchou e nunca mais voltou.
Nunca mais...
E é por isso que nunca vai haver Amálias nem Afonso Henriques nenhuns.
Só eu....
... a asfixiar-me.
Euzinha, eu;... me;... myself;... and I!!!!
...E uma creche inteira a gritar-me que Amália e Afonso Henriques não são bem nomes a sério... mas também vão saber que cozido à portuguesa é o seu prato favorito.
MUAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAAHAHAHAHHAAHHAHAHAH
I was wondering... have you ever seen the rain?????
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