sábado, 3 de outubro de 2009

Dear Santa

Este ano não me portei tão mal como é habitual, por isso te escrevo esta carta em Outubro...
Não importam os precalços, mas sim os meus desejos emergentes.
Tenho dado por mim a ter um pânico geral em relação à minha felicidade. Não que não tenha muitas peças fundamentais à minha volta para que tudo dê certo... mas de que interessa ter todos os ingredentes se não sei fazer o meu bolo de chocolate delicioso em condições...
Pai Natal, o que eu te peço é que me deixes juntar os meus paradigmas, que faças com que o meu fermento faça crescer a minha farinha, que me dês a capacidade de ser calma... que prevaleça a minha clarividência sobre as coisas do mundo sobre as minhas explosões emocionais... que me deixes ser a mulher que eu sou... como posso ser tão tolerante no meu íntimo, se na HORA H eu faço birro e penso sempre « e a mim, quem me me percebe e quem me carrega?». Talvez eu não seja suposta de ser compreendida... isso é a minha peregrinação e não tem que ser a de mais ninguém.
Como posso estar sufocada com desconfiança, intolerÂncia e guerra, se no meu íntimo eu sou tão transparente, tolerante e só quero um pedacinho de paz...???
Hoje, fiz um cocktail novo ( só para mim) e adivinha, Pai Natal, está bom... É bagaço com ice tea de manga. devias experimentar... já houve outras variantes... isso porque sou uma grande barmaid e enquanto houver, maracujá, meloa, hortelã, manjericão e água lisa, até o bagaço faz uma boa base... desde que se improvise o sweet and soeur....
Pai Natal, eu nao quero presentes... só quero que me digas que eu vou poder ter a alegria.
ESta mensagem vai ficar incompleta porque não há condições.

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